Resolução distorcida
Palavras duras –
São o que nos acercam perante ao cotidiano.
Velhos acontecimentos,
Tornando a atmosfera pesada.
Como sobreviver –
A está estrutura tão densa?
Onde só desejamos:
A leveza da realização,
De antigos sonhos.
A realidade dividida,
Em fatias e dimensões –
Na busca pelo palpável.
Mas somos surpreendidos,
Pela incredulidade dos fatos.
Na intolerância,
O ódio se tornando a base.
Como podemos continuar,
Se nada condiz com o certo?
Em uma resolução distorcida,
E completamente infundada.
Os acontecimentos –
Mascarados pela mídia.
Fazendo-nos desacreditar da verdade,
Cedendo prioridade,
Para o que se é falso –
Sem nos darmos conta da manipulação.
Eles atuam tão bem –
A massa –
A população –
Indo de um lado para o outro,
Sem ao menos indagar.
Fantoches –
Agindo feito zumbis,
Não há o menor raciocínio.
Condicionados a alto mutilação,
Pagando inúmeros impostos –
Sem ter o que comer.
A vida desregrada,
Falta o aval para a consolidação.
Um sistema baseado ideias antigas e falidas,
Em que nada condiz com a realidade.
Somos vítimas do Estado opressor –
Maquinando o mal,
Mexendo as enferrujadas peças –
De um antigo tabuleiro macabro.
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