Resolução distorcida

Palavras duras –

São o que nos acercam perante ao cotidiano.

Velhos acontecimentos,

Tornando a atmosfera pesada.

Como sobreviver –

A está estrutura tão densa?

Onde só desejamos:

A leveza da realização,

De antigos sonhos.

A realidade dividida,

Em fatias e dimensões –

Na busca pelo palpável.

Mas somos surpreendidos,

Pela incredulidade dos fatos.

Na intolerância,

O ódio se tornando a base.

Como podemos continuar,

Se nada condiz com o certo?

Em uma resolução distorcida,

E completamente infundada.

Os acontecimentos –

Mascarados pela mídia.

Fazendo-nos desacreditar da verdade,

Cedendo prioridade,

Para o que se é falso –

Sem nos darmos conta da manipulação.

Eles atuam tão bem –

A massa –

A população –

Indo de um lado para o outro,

Sem ao menos indagar.

Fantoches –

Agindo feito zumbis,

Não há o menor raciocínio.

Condicionados a alto mutilação,

Pagando inúmeros impostos –

Sem ter o que comer.

A vida desregrada,

Falta o aval para a consolidação.

Um sistema baseado ideias antigas e falidas,

Em que nada condiz com a realidade.

Somos vítimas do Estado opressor –

Maquinando o mal,

Mexendo as enferrujadas peças –

De um antigo tabuleiro macabro.

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Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 25/05/2022
Código do texto: T7523497
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