Mão do opressor
Fatos contemporâneos,
Marcados na História do Brasil –
Não injustiçados,
Mas sim das injustiças –
Que atropelam os seus semelhantes,
Não há o resquício de piedade.
Leis fajutas,
Ao bel prazer mudadas –
Para servir desejos mesquinhos:
Da morte.
O capitalismo –
A ostentação no comando.
Cada um desejando:
A fatia maior do bolo.
Pessoas se rendem -
Vendem-se –
Matam –
Morrem –
Por dinheiro.
O sistema agindo à todo vapor,
Enquanto, permanecemos aniquilados –
Pela mão do opressor.
O caos –
A tormenta de tudo –
O difusor.
Contendas armadas,
Por todos os lados.
E nos vemos cercados,
Como devemos agir -
Diante dos eventos.
Que promovem:
A dor e o desespero?
Vidas dizimadas,
Diante da mídia marrom.
Deixando-nos:
De mãos e pés atados.
A velha política cruel,
Retirando o direito –
De ir e vir.
Um futuro –
Que se desenha inóspito,
Diante de tal perversidade.
Não sabemos se ainda há espaço,
Para sonhar.
Em vislumbrar um destino apoteótico,
Mas plausível com as expectativas.
Nem todas as demandas são ou serão supridas,
Neste arremedo de governo.
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