Mescla...

Quando a límpida luz atinge meus vocábulos dispersos,

Que surgem transparentes envoltos em gotas de chuva,

Quando a verdade se aprofunda na somatória de versos,

E o tácito silêncio enfuna deixando a inconstância viúva,

A palavra nasce nos lábios, entre a sombra e os dedos,

Na alma intrépida, a deposição da fé sem freios invade,

Na cercadura do braços vou redesenhando os segredos,

Sonho que conduz flores protegendo-as da tempestade,

Quando os enigmas seguirem adiante de humanos seres,

E na mesma hora voltem-se para dentro no mesmo anexo,

Variados eventos, diversas cores, sentenças e procederes,

Velejarão com desembaraço no ato simples ou complexo,

Começo ou fim, a cintilação terá sempre um novo sentido,

Instrumento consonante embalando os enleios de outrora,

Tornando-se a própria incógnita do encantamento refletido,

Que um dia o vento presenteou, mas depois levou embora,

Nesta hora o circuíto se traduzirá em milhões de sentidos,

E as argumentações do que ainda não foi contradito virão,

Neste agrupamento os ciclos coerentes estarão refletidos,

E teremos os vínculos e os traçados ditados numa canção!

Amaro Larroza
Enviado por Amaro Larroza em 23/05/2022
Código do texto: T7522467
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