Linha tênue
O espaço lúdico desvendado,
Não mais tão misterioso assim.
Pouco a pouco a verdade revelada –
No desespero surreal da humanidade.
A lucidez colocada à prova,
Contundente em demasias.
Os incrédulos –
Aperfeiçoando o caos.
Quem diria:
Sairíamos da bolha,
Mas nem tanto assim.
Muitos em expansão da consciência,
Fomentando a esperança –
Arrefecendo mal.
Na discordância de palavras,
Afugentando a estabilidade.
À beira do precipício,
Estamos à mercê –
A cada dia mais alto,
Na discrepância da inconsciência -
Com cérebros mutilados pela manipulação.
Há uma linha tênue,
Entre a verdade e a razão.
Pessoas com as suas máscaras,
Em perfeito estado –
Fingindo uma falsa contribuição.
Mas por detrás são movidas:
Pelos próprios interesses escusos,
Passando por cima de tudo e de todos.
Não temendo que o jogo pode mudar,
Vidas transformadas no caos.
Para quê a ordem e o progresso?
Quem na verdade tem a razão?
Neste campo minado –
Explodindo pela falta de coesão dos fatos.
Em inconsequentes atos,
Não havendo a coexistência entre si.
Cada vez mais distante,
Paramos em meio ao tiroteio.
Qual a sua retratação?
Na jornada paralela –
Sem a redenção.
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