Linha tênue

O espaço lúdico desvendado,

Não mais tão misterioso assim.

Pouco a pouco a verdade revelada –

No desespero surreal da humanidade.

A lucidez colocada à prova,

Contundente em demasias.

Os incrédulos –

Aperfeiçoando o caos.

Quem diria:

Sairíamos da bolha,

Mas nem tanto assim.

Muitos em expansão da consciência,

Fomentando a esperança –

Arrefecendo mal.

Na discordância de palavras,

Afugentando a estabilidade.

À beira do precipício,

Estamos à mercê –

A cada dia mais alto,

Na discrepância da inconsciência -

Com cérebros mutilados pela manipulação.

Há uma linha tênue,

Entre a verdade e a razão.

Pessoas com as suas máscaras,

Em perfeito estado –

Fingindo uma falsa contribuição.

Mas por detrás são movidas:

Pelos próprios interesses escusos,

Passando por cima de tudo e de todos.

Não temendo que o jogo pode mudar,

Vidas transformadas no caos.

Para quê a ordem e o progresso?

Quem na verdade tem a razão?

Neste campo minado –

Explodindo pela falta de coesão dos fatos.

Em inconsequentes atos,

Não havendo a coexistência entre si.

Cada vez mais distante,

Paramos em meio ao tiroteio.

Qual a sua retratação?

Na jornada paralela –

Sem a redenção.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 16/05/2022
Código do texto: T7517395
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