Mergulhados na prepotência

Marte –

Planeta vermelho –

Morada da ancestralidade.

Rege o meu fascínio –

Domina os devaneios.

Cercado de mistérios –

Também teorias.

Quem poderá desvenda-lo?

Luz cósmica –

Transcendendo o ser.

Surge feito um ímã,

Puxando-me para si.

Qual será a ligação?

Perguntas e mais questões –

Será que algum dia –

Teremos a explicação?

O ser humano mesquinho –

Soberbo em tirania,

Desejando respostas.

Mas não tem a capacidade,

De sanar a fome –

No Planeta Terra,

Quantas pessoas passando necessidades.

Em pleno século XXI,

Ainda de morre de fome e sede.

E uma pequena minoria,

Regida pela ambição.

É algo que não tem como,

Não se questionar.

A objetividade do mal caratismo,

A paz mundial jogada de lado.

Até quando seremos inconsequentes,

Com a nossa própria morada?

Desejando descobrir o motivo da devastação –

À milhões de anos luz,

Destruídos pelos mesmos motivos.

A humanidade na Terra,

Desbravando o igual egoísmo –

Mergulhados na prepotência.

O mal não está na figura –

A qual desenhamos.

O caos está entrando,

Na própria essência humana.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 14/05/2022
Código do texto: T7515956
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