Mergulhados na prepotência
Marte –
Planeta vermelho –
Morada da ancestralidade.
Rege o meu fascínio –
Domina os devaneios.
Cercado de mistérios –
Também teorias.
Quem poderá desvenda-lo?
Luz cósmica –
Transcendendo o ser.
Surge feito um ímã,
Puxando-me para si.
Qual será a ligação?
Perguntas e mais questões –
Será que algum dia –
Teremos a explicação?
O ser humano mesquinho –
Soberbo em tirania,
Desejando respostas.
Mas não tem a capacidade,
De sanar a fome –
No Planeta Terra,
Quantas pessoas passando necessidades.
Em pleno século XXI,
Ainda de morre de fome e sede.
E uma pequena minoria,
Regida pela ambição.
É algo que não tem como,
Não se questionar.
A objetividade do mal caratismo,
A paz mundial jogada de lado.
Até quando seremos inconsequentes,
Com a nossa própria morada?
Desejando descobrir o motivo da devastação –
À milhões de anos luz,
Destruídos pelos mesmos motivos.
A humanidade na Terra,
Desbravando o igual egoísmo –
Mergulhados na prepotência.
O mal não está na figura –
A qual desenhamos.
O caos está entrando,
Na própria essência humana.
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