Relato de ansiedade

Sentei-me no chão. A boca seca e as mãos trêmulas ressonavam meus pensamentos. A falta de ar voltara a sufocar-me como nunca antes. O coração em desatino ameaçava parar; ao menos sob o temor da minha ansia. Fixada em pensamentos redundantes, minha mente assolava meu corpo e transbordava inconsistência. Não havia o presente e nem o futuro. Estava num buraco negro, numa prisão. Acorrentado e comprimido pela falta da minha própria presença.