Madrugada muito fria aqui no Rio Grande do Sul. Preguiça de levantar da cama.
Coragem, vamos lá. Um novo dia está surgindo. Abro a janela e o sol surgiu para aquecer esta sexta-feira.
Já é meio-dia e ainda o frio se faz sentir. Preparo um gostoso chimarrão e enquanto escrevo, ele aquece meu corpo e minh'alma. Visualizo pela porta-janela, as poucas pessoas que se encorajaram e caminham pela calçada.
. Faz pouco, o mês de maio era aguardado pelo veranico, parece que este ano ele esqueceu de aparecer.
O verde das árvores que vejo, dão vida à estação. As frutíferas, laranjeiras e bergamoteiras, carregadas de frutos, caem e formam um tapete no verde da grama, no quintal. Talvez por falta de poda ou tratamento, em tempo hábil.
Sugo meu chimarrão e curto meu torrão gaúcho, que há dois anos e meio não via. Com a pandemia, permaneci no litoral catarinense, agora por uns meses, na minha terra natal, terra que me viu nascer e onde fiz minha carreira no Magistério e onde formei minha família.
O clima em Santa Catarina é mais ameno que aqui, embora ambos os Estados pertencem à Região Sul. O litoral é sempre melhor nesta estação fria.
Enquanto escrevo, ouço o noticiário da TV, anunciando que a Covid retornou. . A população esqueceu que o vírus existe , participou de aglomerações e viagens, sem os devidos cuidados. Agora tudo de novo, máscara, cuidados, isolamento.
Comecei a divagar e não vi o tempo passar. O texto ficou extenso. Deveria ser mais objetivo. Exercício para a mente e os dedos congelados. Ah inverno gaúcho, a quanto tempo não sentia....
(£umah)