O BUM! Represamos sons e eternos momentos De “buns...buns”, estrondos, fragores Pavores, lamurias do tempo, medos Inocentes ruídos que muitas vezes Eram apenas e tão somente... O silêncio balbuciando...tentando nos falar! O barulhinho fraquinho, fraquinho, ... Modulados por rajadas descompassadas Ventos, algazarra de águas pesadas de chuva Caindo, levando e lavando limos e imos Resvalando telhados, lotando calhas! Pingos vivos, gélidos ou amornados Cuidadosos...convidados encher rios Obedientes e claros, de inermes nascentes Torrentes, a fazer formar correntezas Aditada realeza, transbordando oceanos! Abalroadas ao longo de seu resiliente leito Por sanhas e ganas, de dor e maldades Causando-lhes uma angústia tamanha Fazendo-lhe irromper secundários clarões A chocar-se com o tempo, com a vida, com a morte!