Dissonância de sentimentos
De concreto o coração,
Nos pés o asfalto quente –
Sem alguma persuasão.
Dissonância de sentimentos,
Talvez em apelos –
Por dias melhores.
Ao primeiro raio de sol,
Os olhos bem abertos –
O sono distante.
Quem me dera me teletransportar,
Para outros lugares –
Os quais desejo compartilhar.
Mas sou humana o suficiente,
Para isso não acontecer.
Os dias passam lentamente,
Em minha concepção.
De realismo –
Tenho as horas que passo,
Pela imaginação.
Plena introspecção –
Sem o interesse de reagir com os demais.
Confesso:
Há pessoas que me despertam,
A terrível preguiça.
Porém, consigo atravessar –
Por este vale.
Sei que sou mais forte,
Do que essa aparência frágil –
Apresentada no semblante do meu rosto.
Não há nada melhor do que acreditar,
Que o amanhã será diferente –
Do que hoje,
Principalmente do que o ontem.
Da luminescência que me guia,
Pela labuta diária.
Tenho o poder da transmutação,
Em meu ser.
É isso o que se torna essencial,
Sejamos luz – Sempre!
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