Dissonância de sentimentos

De concreto o coração,

Nos pés o asfalto quente –

Sem alguma persuasão.

Dissonância de sentimentos,

Talvez em apelos –

Por dias melhores.

Ao primeiro raio de sol,

Os olhos bem abertos –

O sono distante.

Quem me dera me teletransportar,

Para outros lugares –

Os quais desejo compartilhar.

Mas sou humana o suficiente,

Para isso não acontecer.

Os dias passam lentamente,

Em minha concepção.

De realismo –

Tenho as horas que passo,

Pela imaginação.

Plena introspecção –

Sem o interesse de reagir com os demais.

Confesso:

Há pessoas que me despertam,

A terrível preguiça.

Porém, consigo atravessar –

Por este vale.

Sei que sou mais forte,

Do que essa aparência frágil –

Apresentada no semblante do meu rosto.

Não há nada melhor do que acreditar,

Que o amanhã será diferente –

Do que hoje,

Principalmente do que o ontem.

Da luminescência que me guia,

Pela labuta diária.

Tenho o poder da transmutação,

Em meu ser.

É isso o que se torna essencial,

Sejamos luz – Sempre!

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 12/05/2022
Código do texto: T7514516
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