Tormenta desafiadora
O meu corpo insano –
A mente tranquila.
Unem-se os opostos,
Em um mesmo compasso –
Formatando a essência.
Consolidando a sinergia,
No desmantelado mundo.
Transfigurando-se –
Na atmosfera terrestre.
Desvinculando-se –
Dessa tormenta desafiadora,
Que ofusca em desilusão.
De olhos fechados,
Caminho pela corda bamba.
O outro mundo –
Lugar celestial.
Na luminescência conduz.
Os dias e as horas,
Seguem no atropelo visceral.
Em que nenhum momento,
Atinge-me.
Prossigo firme no objetivo,
Desvanecendo a dor.
Não vou negar que exista,
Porém, não é infinita –
Determinante ao céu estrelado.
Existe – Reina toda a imensidão –
Em seu esplendor,
Na luminescência do novo.
Em planos que vagueiam por si só.
O que é para ser,
Jamais deixará de existir.
Os elos são compatíveis –
Com tudo o que almejo.
Eu sei que nada depende,
Da minha vontade.
Mas desejo que:
Tudo fique e acabe bem.
Na lucidez –
Dos momentos imaginários,
Há uma luz lá no fim.
Posso – Podemos senti-la –
Basta desejarmos.
***
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