Um “Taquinho” de Poesia em Prosa
As árvores abrem os braços para abraçar a brisa da noite, e as últimas folhas do outono sentem que é hora de adormecer. E o fazem, refrescadas pelo sereno que cai suavemente.
Lá longe, as luzes da cidade já piscam, antevendo as loucuras da noite. As esposas cruzam as alamedas dos jardins, banhando-se no perfume que flutua no ar, exalado pelas flores dali.
Mais tarde, saciados os desejos, repousam sossegadas sob os lençóis macios do macio leito.
(Tentando invadir a seara do poeta TAKINHO, aqui mesmo do Recanto)