Fatalidade

O que será que vem depois da curva?

O dia se apresentando em mais amanhecer,

Visualizando perecer as forças.

Porém, ao pararmos para raciocinar,

Não devemos nos prender por menos.

Por mais que toda subjetividade,

Mostra-se ao contrário.

Como seria viável o retrocesso positivo,

Onde pudéssemos andar sem medo –

Subtraindo a possibilidade de algo sair errado.

Mas não,

Tudo parece escapar de nossas mãos.

Sem nos defrontarmos –

Com nenhum ato de bondade.

O ser humano turbinando a mente caótica –

Quem é se espelhou no mal,

Para fomentar esta calamidade?

Vidas dispostas –

Mentes maquiavélicas –

Espalhando o caos.

Não há tolerância ao flagelo desumano,

O qual nos encontramos.

A cada minuto em crescente idiotização,

Fundamentando-se entre as entranhas.

Dias piores se apresentam à nossa frente,

Descortinando feito um teatro macabro.

E os poucos que lutam contra eles –

São dizimados.

Não há nenhum pingo de compaixão,

No entanto, agem com tanta naturalidade –

Somos engolidos pela fatalidade.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 09/05/2022
Código do texto: T7512389
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