Fatalidade
O que será que vem depois da curva?
O dia se apresentando em mais amanhecer,
Visualizando perecer as forças.
Porém, ao pararmos para raciocinar,
Não devemos nos prender por menos.
Por mais que toda subjetividade,
Mostra-se ao contrário.
Como seria viável o retrocesso positivo,
Onde pudéssemos andar sem medo –
Subtraindo a possibilidade de algo sair errado.
Mas não,
Tudo parece escapar de nossas mãos.
Sem nos defrontarmos –
Com nenhum ato de bondade.
O ser humano turbinando a mente caótica –
Quem é se espelhou no mal,
Para fomentar esta calamidade?
Vidas dispostas –
Mentes maquiavélicas –
Espalhando o caos.
Não há tolerância ao flagelo desumano,
O qual nos encontramos.
A cada minuto em crescente idiotização,
Fundamentando-se entre as entranhas.
Dias piores se apresentam à nossa frente,
Descortinando feito um teatro macabro.
E os poucos que lutam contra eles –
São dizimados.
Não há nenhum pingo de compaixão,
No entanto, agem com tanta naturalidade –
Somos engolidos pela fatalidade.
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