Percepções na escrita
Escrever –
Acalma-me!
Escrever –
Acalanta-me!
Tenho ânsia pelo muito,
No pouco me oferecido.
A alma tem sede por mais,
Pela vibração da natureza.
Ecoando feito necessidade,
No âmago.
Pela manhã –
Ou a tardezinha,
Alegro-me –
Com o bailado das garças,
Volitando pelo ar.
Em busca do alimento,
Ou do abrigo diário.
Tenho o igual desejo,
De sair sobrevoando –
Em um mundo real,
Totalmente desconhecido.
Na amplitude,
De toda a vontade.
Porém, fecho os olhos,
Posso visualizar –
Um mundo real e desconhecido,
Em plenitude.
O ideal,
Onde planejo viver.
O Planeta Terra,
Não é este lugar –
O qual desenhamos,
Há muitas maravilhas por detrás.
Por isso, a arte da escrita,
Proporciona-me:
Milhões e milhões –
De possibilidades.
Vagam os pensamentos,
Na íntima imaginação.
Ou quem sabe a ilusão,
De um lugar –
Totalmente desconexo.
Também desconstruído,
Nessa realidade.
Onde possa usar:
Todos os ingredientes permitidos,
Usufruir do melhor tempero,
Que há na Terra.
A transmutação –
Em um mundo aleatório,
O que vem proporcionar o bem estar.
Em minha necessitude,
Para sobreviver neste lugar.
Que gira em descompasso –
De minhas percepções.
Escrever –
Acalma-me!
Escrever –
Acalanta-me!
Recrio-me –
Na verdade!
Refaço-me –
Em liberdade!
***
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