Dilema terreno

O meu corpo cai inerte,

Em um looping surreal.

À milhares de quilômetros,

Não há chegada.

O vento batendo nos cabelos,

Destoando da realidade.

No que acredito?

Não encontro neste lugar.

Pessoas se digladiando,

Por motivos fúteis -

Total perda de tempo.

Abro bem os olhos,

Alcanço a concentração.

Em busca de objetivo,

No semblante:

Nenhum medo,

Ou alucinação.

Desde cedo,

Aprendi a lidar –

Com efêmera situação,

Transmutação do ser.

Aparência frágil,

No cerne a fortaleza.

Entretanto, os perigos,

Os que tentam –

Desviar-me do caminho.

Enfrento –

Sigo firme.

Na missão “herdada”,

Único receio:

De não prosseguir –

Não atingir,

Os objetivos.

A essência que trago,

É maior em comparação –

Daquilo que vivo.

A transformação,

Regida à cada dia.

Não me importo,

Julgamento alheio.

Sou poeira de estrela,

Encontrada na alma.

No interior divago,

Por imensas galáxias –

Desse universo sideral.

Busca pelo conhecimento,

Esmerar-me no aprendizado.

Paciência é o lema,

No terreno dilema.

Na profusão,

Da expansão,

Metamorfose –

Desprendo-me,

Do que acredito –

Ser inútil.

Ao que revela a vida,

Na labuta diária -

De escrever,

Miscelânea de prazer.

Tenho a plena certeza,

De que tudo –

Acabará bem.

Preciso possuir,

A benevolência –

E confiar Naquele,

Que me (nos) protege.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 04/05/2022
Código do texto: T7508995
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