Viver é resistência
Metamorfose,
Recrio-me.
Alucinação,
Da mente.
Incidental,
Dissonante.
Purpurina,
Solta pelo ar –
Brilha,
No descompasso –
Do ser.
A vibração,
Da imaginação.
Desconcertante,
A realidade.
Na permuta,
Com algo –
Desconhecido.
Perigo?
Nenhum.
Preservo-me,
Ao meu modo.
Reconheço,
Sem medo.
Desbravo-me,
Imperfeição.
Identifico-me,
Na alucinação.
Preservo-me,
Em circunstâncias.
Sou capaz,
Ao que apraz.
O mundo,
Sujeito a tormentas –
Também tempestades.
Faço-me,
Infinita.
Há séculos,
Milhões de anos.
Retornarei –
Ou não?
Não faz parte,
Do momento –
Os planos.
Viver –
É resistência.
Mas não depende,
Somente de sonhos.
Onde está escrito?
Nos versos –
Que componho.
***
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