Viver é resistência

Metamorfose,

Recrio-me.

Alucinação,

Da mente.

Incidental,

Dissonante.

Purpurina,

Solta pelo ar –

Brilha,

No descompasso –

Do ser.

A vibração,

Da imaginação.

Desconcertante,

A realidade.

Na permuta,

Com algo –

Desconhecido.

Perigo?

Nenhum.

Preservo-me,

Ao meu modo.

Reconheço,

Sem medo.

Desbravo-me,

Imperfeição.

Identifico-me,

Na alucinação.

Preservo-me,

Em circunstâncias.

Sou capaz,

Ao que apraz.

O mundo,

Sujeito a tormentas –

Também tempestades.

Faço-me,

Infinita.

Há séculos,

Milhões de anos.

Retornarei –

Ou não?

Não faz parte,

Do momento –

Os planos.

Viver –

É resistência.

Mas não depende,

Somente de sonhos.

Onde está escrito?

Nos versos –

Que componho.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 04/05/2022
Código do texto: T7508937
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