DIVAGANDO...
Ando nas ruas e me sinto só, em termos de pessoas físicas que possam me acompanhar. Passo pelas esquinas, avenidas e alamedas, mas me sinto só. As pessoas falam comigo, me recebem bem, e mesmo assim eu me sinto só. Estou sozinho nas festas, nos diferentes ambientes, nos olhares, nas estradas e nas conversas que surgem nas mesas de bares. Será que eu me sinto só, ou verdadeiramente estou sozinho nos lugares pra onde eu vou? A solidão é tristonha quando você não a deseja, mas também demonstra poesia, e essa certeza serve de consolo para os seres solitários que esbarram na gente dentro dos metrôs, dos ônibus e nas ruas ensolaradas desse imenso Brasil.
(GLira)