Visceral

Desnuda me deito sobre os estilhaços,

As infimas pontas cortantes

Ferem-me a carne.

Entre destroços caminho,

Sangrando com ossos expostos

Com chagas em carne viva.

As lágrimas ardendo nos rasgos da face,

Arrasto-me encima do chão coberto de espinhos.

Perfuro meu corpo.

Vísceras à mostra.

Dor, sofrimento, agonizante retrocesso.

Carne e alma putrefando.

Vampire Poet
Enviado por Vampire Poet em 29/04/2022
Reeditado em 29/04/2022
Código do texto: T7505381
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