Visceral
Desnuda me deito sobre os estilhaços,
As infimas pontas cortantes
Ferem-me a carne.
Entre destroços caminho,
Sangrando com ossos expostos
Com chagas em carne viva.
As lágrimas ardendo nos rasgos da face,
Arrasto-me encima do chão coberto de espinhos.
Perfuro meu corpo.
Vísceras à mostra.
Dor, sofrimento, agonizante retrocesso.
Carne e alma putrefando.