Sem pretensão

Logo cedo,

Arrumando as minhas coisas,

Relendo – Revivendo –

Escritos antigos:

É como se abrisse um túnel do tempo,

E me sugasse para dentro.

Como pude deixar aquela pessoa para trás?

O ser humano que sempre fui –

E que no fundo ainda sou,

Deixando registrada em meus textos.

Como não sou muito em falar,

O que mais amo é escrever.

Estou com uma sensação de nostalgia,

Reverberando pela alma.

Com ela trouxe deliciosas sensações,

Embora, o cansaço se faça presente.

Revendo algumas lembranças,

Percebi que poderia ter feito algumas coisas diferentes.

Mas na vida,

Com o tempo, adquirimos experiências.

Elas vêm de acordo com as nossas vivências,

Do calor que as lutas diárias nós presenteia.

Arrependimento nenhum,

Muito pelo contrário –

Tenho orgulho do que passei.

De cada pedra da minha história,

Que construí e continuo galgando –

Com muita luta e sacrifício,

Para quem sabe, tornar-me melhor como ser humano.

Todos têm a sua trajetória para contar,

Como não diferente de ninguém –

Tenho a minha.

E cada uma é importante para reconstruir um elo,

Refazer com que reconecte –

Com o enredo de alguém,

De outras pessoas –

Amanhã será um novo dia.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 27/04/2022
Código do texto: T7504199
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