De Deus
Ao nascer o sol - e que nascer do sol! - recordou: foi o sopro de Deus que me criou.
E rezou: Pai, dá-me de Ti.
E grato por recordar seu valor de filho, aprendeu a obediência e escreveu na palma da mão: De Deus.
Então disse em seu coração, é uma verdade isso que tenho nas mãos.
Em seguida escreveu nos pés: De Deus.
E feliz refletiu, é lindo isso que tenho nos pés.
E logo, para engrandecer o Deus que É de eternidade a eternidade e que a todos dá a vida, respiração e tudo o mais, marcou sua existência com luzes difíceis de apagar, buscou melhor entender o coração do Possuidor dos Céus e da Terra, conhecer Sua verdade e dar mais atenção à Sua vontade.
E assim envelheceu na terra, aprendendo de um Deus que é bom para com todos a manter as mãos abertas, de um Deus que anda com passos firmes à frente de todos, a estar firme de si na procura dos caminhos que estão acima dos caminhos, de um Deus de paz, a acolher Sua paz e levá-la junto de si.
E do Forte que vê e cujo olhar sempre esteve e estará sobre toda a humanidade abarcou com profundidade a beleza de olhar para o alto e sustentar o olhar até inteiro ser tomado por Ele.