Rodrigo
Seu nome era Rodrigo
E morria de frio junto
comigo, na distante
São Paulino, quando
a mão do destino
tentou nos unir
e eu não entendi...
Seu olhar enternecido,
era um convite ao abrigo
do seu charme, dos seus
chás aos meus xales,
dos caquis para distrair...
A caneca com café requentado,
mantinha-o acordado nas solitárias
noites em que estudava e esperava...
Ofereceu-me livro,
quis me dar abrigo...
Dei - lhe chocolate na despedida...
ofereceu-me guarida,
mas eu já estava de partida,
Já era tarde...
Parti, sem fazer alarde ,
e ele ficou sozinho nas
geladas madrugadas...
nenhum tivera coragem
de completarem-se...
Ficaram no desejo
de um beijo entre mil...
Adeus, Rodrigo...
Feliz de quem bem te viu...
Marie