O diálogo no túnel do tempo
As imagens eram simbólicas, referindo-se a longa jornada que o Grande Químico teria que passar pra sair de uma época no espaço-tempo e se deslocar para o século XX, onde estavam seus amigos. Como em um jogo, sua aventura teria fases. Namarayo, como que esperando por mais algo acontecer dentro daquele túnel, agora com todas as cores do arco-íris vibrando, cai e sente enjoos. Surge uma voz. - Tu compreendes o que fizera? - Ao saltar para cá colocaste tua vida em risco. Ninguém pode ser o Cristo. Morrer por pessoas?! Loucura, fizeste. Mas, como um dos poucos homens em toda a história a chegar dentro deste túnel, não morrerás aqui. Como quis ser o Cristo, mesmo que sem querer, serás julgado por ele. Te soltarei em algum momento da Antiguidade Clássica, como vós da linha futura do espaço-tempo costumam chamar este período, e deverás tirar ensinamentos das melhores mentes de cada período, tais como: Sócrates, Jesus, Aquino, Da Vinci, Descartes, Newton e, por último, Lavoisier. Fazendo isso, terás completado a jornada e se encontrarás com os outros viajantes no século XX. Digo-te: converse mais com Jesus, ele é o estruturador de tudo que existe. Quero que vá pro ano 32 d.C logo após conversar com Sócrates. Se quiseres pular pro ano 1938, não conseguirás, sem que antes passe pelos três períodos históricos da humanidade. Se insistir, travará o Cronix e serás impossibilitado de ir para trás ou para frente no tempo e então morrerás na época em que o dispositivo travar. Portanto, não queira ser esperto. Um silêncio toma conta do túnel. - Quem é você? - Pergunta o Grande Químico. - Perguntas o meu nome? - retrucou a voz. - Sim! - Responde Namarayo. - Meu nome é Cronos, servo de Deus. Aquele que foi creditado erroneamente pelos gregos como um Titã e pai do "deus Zeus". Um som de pássaros cantando invade o ducto, ao passo que Namarayo pergunta: " Não entendi o significado dos seres viventes que apareceram a mim? - Perguntou com grande dúvida o Grande Químico.