A deriva

O homem voltava de forma precipitada, sua pacífica condição honrada afrontava o desejo de coisas transcorridas e lentas,

Promessas abundantes de um novo amanhã pareciam uma perfeita linha desenhada onde jamais se abria uma brecha de esperanças, indeciso no rumo a seguir continuava com essa fome de outras paisagens,

O homem esticou seus dedos e o céu perdera a sua matinal sutileza de outras invernadas, o silêncio dessa primeira hora do dia era quasse um lamento de campos e pampas perdidas no tempo,

A calma era uma majestade quasse única naquelas parajens, um espiral de dor aguda que lembrava desse tédio assustador, uma apatia comum de imobilidade e silêncios que acompanhavam essa viajem sem destino...

Diego Tomasco
Enviado por Diego Tomasco em 18/04/2022
Reeditado em 18/04/2022
Código do texto: T7497597
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