Em paz...
Você não me ouve... ou me vê.
E se você me ouvisse e visse
não entenderia
quando eu abrisse meus braços
para te receber, gentil
e desesperada como quem acolhe
a fúria permitida...
Tempestade, turbilhão, vertigem... bem vindo!
Eu quero vibrar como um solo de guitarra
rasgando a sua noite.
E só então eu vou me acomodar
enrolada como um gato
muito quieta
aqui onde estou
um abismo de paz no centro do furacão.
Nenhum movimento, apenas silêncio e sonhos.