A árvore

Como és bela, árvore. majestosa e acolhedora. refúgio dos pássaros....

Suas sombras são sombras para o meu inquietante calor.

Oh, árvore, de galhos finos, pequenas folhas, mal sei seu nome, sua idade,

quem te plantara... mas já gosto de ti como irmã mais velha, que me olha e

refrigera meus pensamentos turvos.

Árvore amiga, quantas histórias vistes neste lugar, pessoas que vieram e

que se foram , que te enamoraram como eu ou que nem seguer lhe notou.

Árvore mãe, de solo castigado pelas mãos humanas, podadas pela ganância

de uma urbanização torpe e desenfreada, suas raízes presas aos cimento

assassino, mas mesmo prisioneira desse sistema continua a contribuir com

seu oxigênio, com seu frescor e com a sua benevolência.

Queria poder lhe agradecer, amada árvore, pelos dias, semanas e meses que

convivi contigo. Você, árvore, que me aconchegou do amanhecer, ao resplandecer

da noite, sempre estará em minhas lembranças e nas minhas singelas

palavras de eterna amizade.

Sérgio Russolini
Enviado por Sérgio Russolini em 13/04/2022
Reeditado em 17/04/2022
Código do texto: T7494632
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.