A TAL FELICIDADE
A felicidade é subjetiva, sempre oculta em algum lugar
Para ser feliz, é preciso não precisar de absolutamente nada
Qualquer coisa que se deseja e não tenha, traz a infelicidade
Como ninguém tem tudo o que deseja, somos infelizes
Como uma plena contradição temos quem nada deseja
Uma figura utópica, como um paradoxo da nossa imaginação
Apenas, a avantajada e profunda evolução, na espiritualidade
Permitirá que não surjam mais desejos na racionalidade
Nesse caso, a imaginação extrapola os limites racionais
O indivíduo passa a ser um estranho no ninho, marginalizado
Torna-se um estranho para todos, não podem compreendê-lo
Seu corpo está presente, e seu espírito flutua no espaço
Felicidade, livre em si mesma de valores éticos e morais
O bem como o mal a atraem quando alcançam seus objetivos
Eis que o benfeitor fica feliz, quando bem sucedido nas ações
Também o malfeitor fica feliz pelo sucesso da malvadeza
A felicidade mais ampla e profunda está na espiritualidade
Quase todos os circuitos racionais são praticamente fechados
Agudas atrações materiais, não encontram mais os interesses
Restando os laços afetivos e a disseminação das virtudes
O amor amplificado absorve a felicidade, todos os valores
Abre-se o canal de distribuição, não é necessária a retribuição
E o sentimento sublime se propaga, com a total independência
Quem ama, produz, distribui e generaliza toda a felicidade