A NATUREZA E A HUMANIDADE

Nosso planeta terra, caminha rápido e rumo à calamidade

Pois todos já se conformaram com essa possibilidade

A nossa Natureza dá sinais dessa eventualidade

Não há como escapar dessa vulnerabilidade

Eu sou a generosa e fecunda Mãe Natureza

Instalei minha morada nesse lindo Planeta Terra

Estou em muitos lugares exibindo essa minha beleza

Tudo o que existe na Terra, em minhas entranhas encerra

Eu cuido das florestas, também alimento todos os animais

Forneço em abundância água em todos os mananciais

Porém, tenho problemas com os administradores

Eles só me causam aborrecimentos e dores

Não olham os efeitos dos sistemas adotados

E serram o próprio galho, onde estão assentados

Gastam fortunas, procurando outro lugar para viverem

Ao invés, de cuidar bem deste planeta, antes de morrerem

Já lhes enviei inúmeros avisos sobre esse meu desagrado

E eles não percebem que destroem a sua própria casa

Uma grande parte do meu habitat está maltratado

Essa insuportável estupidez é que me arrasa

Em razão da insensatez estão aí os desertos

Falta de sabedoria origem do aquecimento global

E veio o degelo nos polos para esses homens espertos

Enquanto isso deteriora-se entre todos eles convívio social

O mal, passa a ser incorporado nos estatutos normalmente

Ética e moral, se deterioram rápida e progressivamente

Cobiça, inveja, orgulho e ódio comandam a rotina

A maldade se encontra fácil em cada esquina

Na humanidade, sumiu o sentimento do amor

Por todos os lados só se enxerga os efeitos da dor

E para piorar todo o planeta foi assolado pela pandemia

Em toda a terra somente choro, tormentos e angústia se via

A história da humanidade exibe a falta de senso com clareza

É notório que quem tudo comanda é sempre a maldade

Os seres humanos, se orgulham da sua esperteza

E não se lembram como se pratica a bondade

Com todo vigor somente uma parte é caridade

Mas, são duas partes que não têm essa qualidade

Por isso mesmo, queiramos ou não, essa é a realidade

Pois essa é a verdadeira face da nossa horrível humanidade

Edgar Alexandroni
Enviado por Edgar Alexandroni em 11/04/2022
Código do texto: T7492874
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