Extinção em massa

Destruição –

Extinção em massa.

Caminhamos para a triste constatação:

A humanidade não aprendeu nada.

Compactuando com os mesmos erros,

Velando o próprio corpo,

Sem alguma clareza –

Velas invisíveis ao redor.

Performática ilusão de ótica,

Por entre dimensões.

Armando esquemas fraudulentos,

A busca doentia pela riqueza.

Daqui nada levamos de material,

Apenas o que nos compõe: O âmago.

Em uma atmosfera febril e devastadora,

Preocupando-nos com futilidades.

O meu ser em tensa voracidade,

Por algo que se torne essencial –

Plena autenticidade.

A luminosidade dando o ar da graça,

Transcendental –

Em um universo vasto e translúcido.

O êxito aflorando na perspicácia,

Não somente em momentos ínfimos.

Mas que possam a vir –

Na transmutação do eterno,

A sensação do bem estar.

Jamais por um instante – Momentâneo –

E sim, perdure para todo o sempre.

Embora, mantendo-nos de pé,

Apesar dos obstáculos –

Ainda com todo o seu magnetismo e mistérios,

Faz com que possamos ser resilientes –

Perante as adversidades.

O lado terreno –

Corroendo as expectativas.

Impondo-nos perspectivas,

Nem sempre condizentes,

Com o que desejamos.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 07/04/2022
Código do texto: T7490020
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