Poesia na alma
A arte permeia a vida –
Mesmo antes de nascer.
As circunstâncias –
O deslumbramento oferecido,
O desejo de ser melhor.
A poesia –
Mergulhada na alma.
Poeira incandescente –
O ar puro,
Transmutando-se nós pulmões.
Vertiginosa guinada –
Rarefeito,
Cortina de fumaça.
Revertendo privilégios,
No desconcerto de outrora.
A visão embaçada,
De nada impede –
Pelo contrário:
Réplica todos os sentidos.
Aurora boreal,
Iluminando o céu –
A qualquer hora,
Momento de desafios.
A cada dia –
Um obstáculo a ser ultrapassado.
Milhões e milhões de anos,
A serem projetados -
Na atmosfera terrestre,
Subtraindo a destruição.
Toda via é um lamento,
Uma ladainha.
Mas que não desvanece a beleza.
Há sempre um novo horizonte,
A ser redescoberto.
No esplendoroso nascer do sol,
E também ao se pôr.
O descanso –
Recuperando as energias.
Há algo novo a ser feito,
Há conquistas a serem realizadas.
Mesmo que no momento presente,
Não se faça por entender.
Um espaço desconexo,
Um caminhar fora da linha.
Mas com o passar do tempo,
Tudo enfim, fará sentido –
Encaixando-se feito as peças,
De um quebra cabeça.
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