BELAS HISTÓRIAS DE AMOR NÃO TÊM PONTO FINAL
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Para o texto: DISTANTE, MAS PRÓXIMO DE TI
De: Aparecida Ramos
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O amor é uma semente que, para germinar, exige terreno bem cultivado. Se germina, exige de nós incessante zelo. Se cresce, enaltece o que sai de si, nada mais exige e somente agradece. Segue, em forma de planta, obediente às estações. Mais adiante, fornece-nos sombra e dá à luz os benditos frutos de nossas refeições. Alimentamo-nos desses rebentos, que, ao se abrirem, trazem à mostra tenros grãos. Uma lição. São as novas sementes suplicando outro chão para continuar o seu enraizar. Pedem o replantio, não importa em que lugar. Conservam até alguma distância, umas das outras, nessa nova fase germinativa. Naturalmente, o amor é coisa igual: essa semente sempre viva, que escreve poesias enaltecendo a vida - sua e da outra semente-ser que lhe faz companhia -, eterna e ternamente, sem ponto final