Condição perniciosa

O ódio –

Imputação de todo o mal.

Importunação aos mais sadios,

Entoando a vibração -

Reverberando a profanação.

O que cometemos de tão grave?

O bem premonição de greve.

Desconcertante supremacia,

A força – Fazendo engolir a hipocrisia.

No desconcerto voraz,

O sistema capitalista –

Cada vez mais feroz.

Alimentando-se de nossas almas,

Corpos esqueléticos –

Na fome e sede do que é essencial.

Levando-nos a futilidade –

Liberdade de pensamentos.

Para quê?

Aprisionando o raciocínio individualista,

Levando-nos ao aprisionamento invisível.

Condicionados a um zero a esquerda,

Prontos a servi-los.

A estupidez como arma,

Digladiando-se com seus pares –

Para ver quem pode mais.

Subterfúgios de magnetismo,

O marketing visceral.

Milimetricamente fomentado,

Para atrair mentes vazias.

Os votos dos injustiçados,

Lubridiando-nos –

Único propósito de sempre obter.

Ostentação maquiavélica e desenfreada,

Duvidosa escalada de ascensão.

Exibindo-se em um trono de ouro,

Fazendo-se invejar por muitos -

Alguém desejando ocupar o seu lugar.

Porém, o ser humano é pernicioso,

Não obstante de sua condição.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 01/04/2022
Código do texto: T7485797
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