Miscelânea de egos
Poeira de estrelas,
Incandescente pela atmosfera.
Sem algum planejamento,
Desordem estrelar.
A revolução –
Sem base no que é concreto.
A involução –
Retrocedendo prelúdio do caos.
Terminações –
Redirecionando as estações.
Com quantas guerras –
Promoveremos o ato final?
Desnorteando todos os sentidos,
Prevalecendo o mal.
Rompantes de loucura,
Nenhum ponto de censura.
No decorrer de milhares de anos,
Apenas um nano átomo –
Em meio à imensidão de galáxias.
Predominando a falta de inteligência emocional,
No retrocesso da tecnologia –
Ao desfavor da evolução.
Ao ser humano,
O distanciamento da naturalidade.
O egoísmo aniquilando os desafetos,
Na intercorrência de desafios.
Em qual ponto –
Recomeçará a regeneração?
Distopia dos fatos,
Melancólico teatro da destruição.
Falsos argumentos -
Baixo discernimento,
Abrangente lei da restauração.
Miscelânea de egos,
Concentrados no poder.
Nenhum reconhecimento,
Na união.
Utopia distante,
Comunhão.
Da paz falta o prazer,
O vislumbrar do céu de brigadeiro -
Constantes ameaças.
Anos à fio e inteiros,
Na dissonância da crueldade.
O sonho derradeiro,
Chegar a Marte -
No peito soa o alarde.
Há sempre um fio invisível,
Neste paralelo –
A esperança.
Fortalecendo o elo,
Nem que demore.
Bilhões de anos luz,
Para que finalmente aconteça.
A calmaria –
A paz tão desejada.
Aos corações –
Prevaleça.
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