Meu amor adormecido
Meu amor adormecido
Queria conhecer mais a sua alma e, te aceitar com toda as suas purezaz e simplicidade.
Te oferecer meus beijos em seus lábios por todas estações.
Te dizer que eu parei pra te observar dormindo, porque perdi o sono e, me prendi ao balanço da Lua.
Porque se não durmo é para observar seu rosto sereno...
Até sem expressão na face você me provoca...
Como se ensurdecer com o som que não se ouve.
Falar-te que assumo o risco e, dou a cara a tapa ao dizer que posso sentir teu amor na singeleza do olhar lançado ao céu e, ver a beleza de um futuro que me salta ao pulsar do peito e vira presença.
Dizer ainda que como criança sou desenho nas nuvens, que não consigo contar o retrato de um amor que ainda não foi tirado dos versos.
Dizer-te, que eu li no livro uma sorte de vocábulos que me dão a certeza de que nenhuma tristeza corroerá entre nós na volúpia do tempo voraz que não perdoa nunca.
Não quero ser somente tua nas palavras, que aos olhos quando a saudade sucumbir o amor.
A fraqueza vão roubar o chão dos nossos pés em meio ao medo das incertezas.
Eu sei que em todas as minhas rimas que deixei espalhada, tem pedacinhos do nosso amor em poesia.
Rô Montano ✍