VALE A PENA LER DE NOVO - V
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Projeto literário de Olavo Nascimento em apologia às reprises das novelas da Globo que, além de permitir as releituras de textos passados, abraça novos leitores. São textos publicados há tempos aqui no Recanto, cujas republicações serão escolhidas pelo autor considerando a boa aceitação e o grau de dificuldade nas inspirações. A previsão é reeditar um texto por semana. Desde já agradeço a sua visita e comentários..
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Eu queria ter a longevidade da tartaruga, para aproveitar esta vida por bastante tempo.
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Eu queria ter a operosidade das formigas, para valorizar o ganho-pão do meu sustento.
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Eu queria ter a loquacidade do papagaio, para levantar a minha voz contra as injustiças.
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Eu queria ter a irreverência dos golfinhos, para alegrar o semblante triste que encontrar.
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Eu queria ter a respiração dos peixes, para chegar ao fundo do mar e admirar suas cores.
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Eu queria ter a beleza dos tigres, para alertar que as aparências às vezes nos enganam.
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Eu queria ter o fôlego dos gatos, para resistir às longas caminhadas que damos na vida.
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Eu queria ter a pele do urso polar, para gostar do frio e esquiar nas descidas das geleiras.
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Eu queria ter a imponência dos cavalos, para marcar presença com a minha chegada.
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Eu queria ter a resistência dos escorpiões, para vencer até o perigo da radioatividade.
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Eu queria ter a altura das girafas, para alcançar com minhas mãos o que não posso pegar.
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Eu queria ter a bolsa dos marsupiais, para carregar comigo alguém que me queira bem.
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Eu queria ter as cores das borboletas, para decorar e enfeitar o quarto do nosso ninho.
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Eu queria ter a força dos rinocerontes, para romper barreiras contra os meus objetivos.
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Eu queria ter os olhos de lince, para enxergar o meu amor mesmo bem longe de mim.
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Eu queria ter o canto do uirapuru, para seduzir e conquistar a mulher que tanto quero.
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Eu queria ter o olfato e a audição dos cães, para farejar e encontrar um amor perdido.
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Eu queria ter a velocidade do guepardo, para chegar à frente de quem me persegue.
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Eu queria ter as garras dos gaviões, para não deixar fugir de mim tudo que conquistei.
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Eu queria ter a inteligência dos porcos, para entender e aprender o que ainda não sei.
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Eu queria ter a rapacidade das águias, para pegar e conduzir o meu amor às alturas.
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Eu queria ter a memória dos elefantes, para nunca me esquecer de quem deixou saudades.
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Eu queria ter a majestade do leão, para comandar este meu reino de animais.
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EU QUERIA ENFIM, NÃO TER DESPERTADO DESTE SONHO IMPOSSÍVEL, SE QUISESSE ME TRANSFORMAR NUM SUPER-HOMEM QUASE IMBATÍVEL. MAS AO ACORDAR, REFLETI E PENSEI QUE PERTENÇO À ÚNICA RAÇA DOS ANIMAIS QUE POSSUI A MENTE VALIOSÍSSIMA COM ALTO PODER DE RACIOCÍNIO. A ÚNICA RAÇA QUE PODE USAR A SUA INTELIGÊNCIA PARA OBTER O QUE DESEJA SEM USAR A FORÇA E AS CONDIÇÕES DE OUTROS ANIMAIS, NA LUTA PELA SUA SOBREVIVÊNCIA. PORTANTO, EU PREFIRO CONTINUAR SENDO UM SER HUMANO COMO TODOS AQUELES QUE PENSAM, ERRAM E ACERTAM EM SUAS CAMINHADAS PELA VIDA.
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Observações do autor:
Editado em 24/10/2015
Reeditado em 21/04/2017
Contém 99 leituras, incluindo 10 comentários
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Abraços.
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Interações e comentários(meus agradecimentos):
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Projeto literário de Olavo Nascimento em apologia às reprises das novelas da Globo que, além de permitir as releituras de textos passados, abraça novos leitores. São textos publicados há tempos aqui no Recanto, cujas republicações serão escolhidas pelo autor considerando a boa aceitação e o grau de dificuldade nas inspirações. A previsão é reeditar um texto por semana. Desde já agradeço a sua visita e comentários..
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“SOLTANDO OS BICHOS”
Por Olavo Nascimento (27/03/2022)
Por Olavo Nascimento (27/03/2022)
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Eu queria ter a longevidade da tartaruga, para aproveitar esta vida por bastante tempo.
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Eu queria ter a operosidade das formigas, para valorizar o ganho-pão do meu sustento.
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Eu queria ter a loquacidade do papagaio, para levantar a minha voz contra as injustiças.
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Eu queria ter a irreverência dos golfinhos, para alegrar o semblante triste que encontrar.
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Eu queria ter a respiração dos peixes, para chegar ao fundo do mar e admirar suas cores.
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Eu queria ter a beleza dos tigres, para alertar que as aparências às vezes nos enganam.
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Eu queria ter o fôlego dos gatos, para resistir às longas caminhadas que damos na vida.
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Eu queria ter a pele do urso polar, para gostar do frio e esquiar nas descidas das geleiras.
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Eu queria ter a imponência dos cavalos, para marcar presença com a minha chegada.
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Eu queria ter a resistência dos escorpiões, para vencer até o perigo da radioatividade.
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Eu queria ter a altura das girafas, para alcançar com minhas mãos o que não posso pegar.
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Eu queria ter a bolsa dos marsupiais, para carregar comigo alguém que me queira bem.
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Eu queria ter as cores das borboletas, para decorar e enfeitar o quarto do nosso ninho.
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Eu queria ter a força dos rinocerontes, para romper barreiras contra os meus objetivos.
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Eu queria ter os olhos de lince, para enxergar o meu amor mesmo bem longe de mim.
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Eu queria ter o canto do uirapuru, para seduzir e conquistar a mulher que tanto quero.
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Eu queria ter o olfato e a audição dos cães, para farejar e encontrar um amor perdido.
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Eu queria ter a velocidade do guepardo, para chegar à frente de quem me persegue.
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Eu queria ter as garras dos gaviões, para não deixar fugir de mim tudo que conquistei.
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Eu queria ter a inteligência dos porcos, para entender e aprender o que ainda não sei.
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Eu queria ter a rapacidade das águias, para pegar e conduzir o meu amor às alturas.
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Eu queria ter a memória dos elefantes, para nunca me esquecer de quem deixou saudades.
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Eu queria ter a majestade do leão, para comandar este meu reino de animais.
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EU QUERIA ENFIM, NÃO TER DESPERTADO DESTE SONHO IMPOSSÍVEL, SE QUISESSE ME TRANSFORMAR NUM SUPER-HOMEM QUASE IMBATÍVEL. MAS AO ACORDAR, REFLETI E PENSEI QUE PERTENÇO À ÚNICA RAÇA DOS ANIMAIS QUE POSSUI A MENTE VALIOSÍSSIMA COM ALTO PODER DE RACIOCÍNIO. A ÚNICA RAÇA QUE PODE USAR A SUA INTELIGÊNCIA PARA OBTER O QUE DESEJA SEM USAR A FORÇA E AS CONDIÇÕES DE OUTROS ANIMAIS, NA LUTA PELA SUA SOBREVIVÊNCIA. PORTANTO, EU PREFIRO CONTINUAR SENDO UM SER HUMANO COMO TODOS AQUELES QUE PENSAM, ERRAM E ACERTAM EM SUAS CAMINHADAS PELA VIDA.
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Observações do autor:
Editado em 24/10/2015
Reeditado em 21/04/2017
Contém 99 leituras, incluindo 10 comentários
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Abraços.
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Interações e comentários(meus agradecimentos):