Jogo de cintura

Rios – Mares – Labirintos –

Caminhos que nos desafiam,

Estimulando os sentidos.

Trabalho árduo –

Para ao menos tentar a compreensão,

Do que realmente acontece.

A vontade entrando em colapso,

O sobressalto da resiliência.

A busca pelo oxigênio,

Para sobreviver –

Em um mundo tão necessário,

O jogo de cintura.

Recobrando os fatos acontecidos,

Pela nuvem da amnésia.

Possa ser uma escapatória –

Do que sem sabermos nos atordoa.

O imaginário é fato migratório,

Na lucidez dos acontecimentos.

Sempre desejamos o melhor,

Na inconveniência da regência –

De espíritos manipuladores,

Sobrecarregando-nos.

Na insensatez do acaso que nos abriga,

Perdendo-nos aos descasos.

Dando murros em ponta de facas,

Na transmutação do ser.

No rompante de que tudo,

Ou algo a mais faça algum sentido.

Na incongruência dos fatos,

Em trilhas desencontradas.

Uma via de mão dupla –

O sair dos trilhos.

Na sorte desejando alguma permuta,

Fatos corriqueiros de toma lá, dá cá.

Enquanto isso, a vida se dá –

Até quando se é permitida.

E neste meio tempo de existência,

Devemos procurar o equilíbrio –

Dessa corda bamba.

Na inquietude do flamejar do fogo,

Que queima –

Ardente em nossas almas.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 26/03/2022
Código do texto: T7481219
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