Jogo de cintura
Rios – Mares – Labirintos –
Caminhos que nos desafiam,
Estimulando os sentidos.
Trabalho árduo –
Para ao menos tentar a compreensão,
Do que realmente acontece.
A vontade entrando em colapso,
O sobressalto da resiliência.
A busca pelo oxigênio,
Para sobreviver –
Em um mundo tão necessário,
O jogo de cintura.
Recobrando os fatos acontecidos,
Pela nuvem da amnésia.
Possa ser uma escapatória –
Do que sem sabermos nos atordoa.
O imaginário é fato migratório,
Na lucidez dos acontecimentos.
Sempre desejamos o melhor,
Na inconveniência da regência –
De espíritos manipuladores,
Sobrecarregando-nos.
Na insensatez do acaso que nos abriga,
Perdendo-nos aos descasos.
Dando murros em ponta de facas,
Na transmutação do ser.
No rompante de que tudo,
Ou algo a mais faça algum sentido.
Na incongruência dos fatos,
Em trilhas desencontradas.
Uma via de mão dupla –
O sair dos trilhos.
Na sorte desejando alguma permuta,
Fatos corriqueiros de toma lá, dá cá.
Enquanto isso, a vida se dá –
Até quando se é permitida.
E neste meio tempo de existência,
Devemos procurar o equilíbrio –
Dessa corda bamba.
Na inquietude do flamejar do fogo,
Que queima –
Ardente em nossas almas.
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