Teias de conspirações

Um mar negro – De lama –

É remexido todas, às vezes,

Que a História da humanidade,

Vem a tona, discrepância.

Do que não está escrito,

Serão apenas suposições.

Várias teias de conspirações,

Fatos manipulados:

Para tornar o insuportável,

Na maldade aceitável.

Travada – Engolida a seco,

Como o melhor manjar dos deuses.

Porém, quem viveu sente na alma,

O sofrimento e a dor.

Infelizmente, possuímos esta triste mania,

De tampar o sol com a peneira,

Ou colocarmos panos quentes –

Sobre a ferida aberta.

Sem coragem para mudar,

O que nos é imposto –

Durante milhares de anos.

Sem aceitar que somos:

Uma sociedade forjada,

À fogo e a brasa –

Sob os domínios e comandos,

De seres que se julgam superiores.

Com o único intuito:

De dominar um Planeta inteiro.

Realizando transações duvidosas,

Um tanto quanto asquerosas.

Fazendo na medida da força,

Com que abaixamos as nossas cabeças.

E assim, cumprindo ordens nefastas,

Pagando com a própria vida,

Ao não nos submetermos.

Os erros existem – Eu sei –

Mas foram feitos para serem revistos,

Na sublimação de nossos atos.

Assim, possamos transcender na espiritualidade,

Na expansão da consciência mais sólida –

Irradiada pela luz.

Jamais no retrocesso –

De uma humanidade em involução.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 24/03/2022
Código do texto: T7479628
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