Teias de conspirações
Um mar negro – De lama –
É remexido todas, às vezes,
Que a História da humanidade,
Vem a tona, discrepância.
Do que não está escrito,
Serão apenas suposições.
Várias teias de conspirações,
Fatos manipulados:
Para tornar o insuportável,
Na maldade aceitável.
Travada – Engolida a seco,
Como o melhor manjar dos deuses.
Porém, quem viveu sente na alma,
O sofrimento e a dor.
Infelizmente, possuímos esta triste mania,
De tampar o sol com a peneira,
Ou colocarmos panos quentes –
Sobre a ferida aberta.
Sem coragem para mudar,
O que nos é imposto –
Durante milhares de anos.
Sem aceitar que somos:
Uma sociedade forjada,
À fogo e a brasa –
Sob os domínios e comandos,
De seres que se julgam superiores.
Com o único intuito:
De dominar um Planeta inteiro.
Realizando transações duvidosas,
Um tanto quanto asquerosas.
Fazendo na medida da força,
Com que abaixamos as nossas cabeças.
E assim, cumprindo ordens nefastas,
Pagando com a própria vida,
Ao não nos submetermos.
Os erros existem – Eu sei –
Mas foram feitos para serem revistos,
Na sublimação de nossos atos.
Assim, possamos transcender na espiritualidade,
Na expansão da consciência mais sólida –
Irradiada pela luz.
Jamais no retrocesso –
De uma humanidade em involução.
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