Imparidade
À cena, chega o cortejo de todos,
São concirculares arquiteturas e números,
Floreados adornos argênteos em língua
Unto de sons e cliques variegados, ou pessoas
Ao momento em que tomam palanque,
Sua parte mais inconfidente os furta,
Demonstrando os anos mal chegados
Por fim, o rebuscado em tom fala
Quando da pronúncia, na garganta, esviscera-se
O gargarejo, centrífugo, transformando-se
De vez em gorgolejo truncado,
Um tatibitate estrangeiro, talvez até privado
Para que se deem as palavras em nada,
Malformes e cacotransliteradas,
Exagera-se a sudação pálida, que quase oculta
A placidez encurralada de insídia
É a analogia concretista da êmese,
Causando a insuportável ambiguidade
E rasgando o limite frágil
Entre ambos os interpersonagens calados
- Agora, perdoará o silêncio dos pares,
Com a eventualidade do tempo concorrente
No deslindar da intenção de abrir a porta,
Ao ouvinte, sobrou somente a graça de ir embora