Quimera de ilusão
Até quando seremos massacrados pela deslealdade alheia?
Infelizmente vai minando pouco a pouco a nossa crença no ser humano –
Tornando cada vez mais cansativo,
No termo incondicional de ser.
A humanidade –
Seres inconsistentes e volúveis.
Adaptam ao seu meio –
Infelizmente nesta regra há poucas exceções,
Quem dera fossem muitas.
Restando uma inquietude na alma,
Um anseio para dias promissores.
Mas o que não passa de uma quimera de ilusão,
Desbravar tempos remotos –
A Natureza em tormenta desejando de volta o seu lugar.
E ela está certa em reivindicar o que é seu por direito.
A aparente tranquilidade nem sempre é descaso,
É com certeza o cansaço para prosseguir em frente –
Em tola discursão.
Tornando desconfortável interagir com os demais.
Talvez por não se enquadrar nos pensamentos,
Ou na linha de raciocínio tão incoerentes.
É necessário uma pausa –
Respirar e transcender realmente no que acreditamos.
Não nos impondo como verdade absoluta,
Cada um acredita naquilo que julga inconveniente para si.
O importante é que essa onda de caos cesse,
E realmente prevaleça o necessário e verdadeiro.
Para que possamos evoluir como pessoas,
E não nos comportar feito crianças :
Com um discernimento obtuso e obsoleto.
Nenhuma guerra deve ser comemorada!
Nenhuma guerra deve ser combatida!
Nenhuma guerra deveria existir!
Se nos tratássemos como humanos –
Que somos –
Haveria lugar somente para a paz.
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