Luminescência da transmutação

Como planta – Discípula da Natureza –

À noite me refaço em fotossíntese,

Sintonia constante com o meu eu.

Há uma imensidão fora do alcance do olhar,

Assim, reconecto-me com tudo aquilo que acredito.

Sozinha?

Tenho a plena certeza que não!

Mesmo desacompanhada sou guiada pela essência,

Predominante em meu ser na resiliência frenética.

Abasteço-me de consciência plena,

No resvalar da aura límpida –

Transmuta-se quando há a necessidade,

E no amparo desvanecendo a inquietude.

Revejo-me como alguém especial,

Ao meu modo, todos devem se enxergar de tal maneira.

A luminescência no cerne –

É algo primordial no imensurável desejo.

O bem a maior força motriz da engrenagem,

Jamais cessa ou cessará –

Na luta que travamos a cada dia.

Há espaço para tudo –

Menos para o caos que alguns teimam em espalhar.

Mas no fim, sei que tudo acabará bem,

Pois ainda acredito que a humanidade possa ser boa –

Indiferente do que muitos pensam.

O Bem –

Deve e sempre deverá prevalecer,

Em nossos âmagos.

Embora, as escolhas não sejam nada fáceis.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 19/03/2022
Reeditado em 19/03/2022
Código do texto: T7476027
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