Luminescência da transmutação
Como planta – Discípula da Natureza –
À noite me refaço em fotossíntese,
Sintonia constante com o meu eu.
Há uma imensidão fora do alcance do olhar,
Assim, reconecto-me com tudo aquilo que acredito.
Sozinha?
Tenho a plena certeza que não!
Mesmo desacompanhada sou guiada pela essência,
Predominante em meu ser na resiliência frenética.
Abasteço-me de consciência plena,
No resvalar da aura límpida –
Transmuta-se quando há a necessidade,
E no amparo desvanecendo a inquietude.
Revejo-me como alguém especial,
Ao meu modo, todos devem se enxergar de tal maneira.
A luminescência no cerne –
É algo primordial no imensurável desejo.
O bem a maior força motriz da engrenagem,
Jamais cessa ou cessará –
Na luta que travamos a cada dia.
Há espaço para tudo –
Menos para o caos que alguns teimam em espalhar.
Mas no fim, sei que tudo acabará bem,
Pois ainda acredito que a humanidade possa ser boa –
Indiferente do que muitos pensam.
O Bem –
Deve e sempre deverá prevalecer,
Em nossos âmagos.
Embora, as escolhas não sejam nada fáceis.
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