Pensamentos...
Muitas vezes meu coração parte-se
Noutras, ainda possui a fé que o acalanta
Noutras, idealiza e nestas vezes sente-se feliz.
Mas, há momentos em que o idealizado não se dá
por completo nas ações e finalizações dos atos
E sofro até perceber que alguns pequenos brotos tenros
Nasceram no solo árido das minhas esperanças.
Então volto a ser criança e alimentada de propósitos
Recomeço a caminhada.
A estrada longa se faz diminuida, tudo retorna ao seu lugar,
como uma casa que pra se fazer útil precisa ser desarrumada.
O interior organizado desestrutura-se para abraçar a dor
Sem conseguir ignorá-la por estar ainda presente.
Não há como deixar de sentir ou não abraçar a lágrima derrubada.
Não há como não se voltar pra dentro e buscar os recursos do amor
nas gavetas onde há tantos outros estranhos compromissos.
A tirar e por.