Luzes

Não penso na força bruta das turbinas,

Apenas aprecio a fosforescência das luzes.

A força é em si um tanto destrutiva

Ao passo que a sutilidade constrói.

Que força além de vencer a escuridão

Daria ao cenário este ar de festa?

Não vejo nisso barulho

E a paz reina neste lugar.

A paisagem é bela

E as pessoas ficam mais jovens

Com o rosto iluminado.

Quisera eu ser como a luz

Para fazer rebentar em cada coisa

As matizes mais belas que ela tem.

E já não existiria mais cor definida

Mas uma mistura de todas elas

Para que todos apreciassem

Sem fazer nenhuma distinção.

Rogério Freitas
Enviado por Rogério Freitas em 16/03/2022
Código do texto: T7474150
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