Nudez da alma...
A nudez da minha alma, só eu a vejo entre quatro paredes.
As imperfeições que trago nela, a mim não incomodam ou assustam.
Já aprendi a aceita-las e conviver com elas.
Até mesmo porque, fazem parte de quem sou...
Talvez se mudasse algo,
perderia todo o equilíbrio que me esforcei tanto a manter,
para passar pela corda bamba da vida.
Sem filtro. Sem maquiagem.
Pele a pele...
Rugas.
Minha alma se desnuda todos os dias em frente ao espelho.
E quanto mais os anos se vão...
mais ela, minha alma, não tem medo,
pois se sente segura no corpo em que habita.
A casca pode até envelhecer...
Envergar...
Mas a alma,
há de ser eternamente jovem e brilhante.
Como a uma jóia preciosa, que o tempo não corrói,
nem lhe tira o que de mais belo tem, o seu brilho!
Assim seguem juntos,
corpo e alma.
Um finito...
Outra, eterna!