Realidade arbitrária
Como poderemos superar todo o mal acontecendo?
Perplexidade nefasta –
Condicionando-nos a maior margem de erros.
Habitantes terrenos –
O Planeta Terra em constante ameaça,
O que estamos realizando para arrefecer a destruição?
Completamente nada,
Apenas contribuindo para o inevitável.
Subjugados por mentes diabólicas –
Encarregados pela vil realidade.
Governantes mesquinhos –
Pensamentos insanos –
Complexo de inferioridade.
No inconstante arremedo –
Do frio medo,
Descortinando por detrás da fria dimensão.
O que de fato somos ?
Ou no que nos transformamos?
Revelando a verdadeira face do absurdo,
Espalhando – Disseminando – Espelhando a energia sombria.
Escravizando o raciocínio –
Comprando o caráter alheio,
Ascensão da desigualdade social.
Importunação insaciável,
Excluindo seres do bem –
Expansão notável.
Engrenagens se movendo,
Teatro forjado – A manipulação –
Inocentes aprisionados.
Qual a pior forma de detenção?
Cadeias sem grilhões,
A ditadura cotidiana –
Esfregada em nossos rostos.
Cidadãos comuns –
Sem alguma condição de sobrevivência.
De um lado para o outro – A hora do abate –
Tratados como sardinhas em lata.
Será que haverá mudança na forma de tratamento?
A cada dia nova maneira de julgamento,
O receio de ser forjado no meio do caminho.
Durante meses sem o alento,
Atmosfera estranha –
Intenso movimento.
A realidade arbitrária,
Alimentando de terceiros a carga tributária.
Enquanto, permanecemos com os restos,
Indefesos – Nem os arestos.
Burguesia - Alto intitulada,
Hipocrisia – Poder público rotulado,
Na heresia – Mergulhados -
Em dias condensados.
Pagando pelos pecados cometidos,
Inconscientes ou não –
Em uma sociedade omissa.
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