O TEMPO É UMA TEIA para os ansiosos

Se ‘hoje’ ainda fosse ‘ontem’,

Eu estaria louco para que já fosse... ‘hoje’.

Mas, na medida em que os minutos me consomem,

Tenho a impressão de que foi ‘ontem’ o que de melhor houve.

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O tempo não anda para trás,

Enquanto eu deixo o ‘hoje’ de lado.

E essa ansiedade pelo ‘amanhã’ é voraz,

Grudando o meu ‘hoje’ na teia entre o ‘futuro’ e o ‘passado’.

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Percebo que devo dar tempo ao tempo

E que, ao menos por um minuto, devo viver o presente.

Devo parar de usar a corda da ansiedade, jogar a preocupação ao vento,

Desatando o nó que eu mesmo dei, já que a Eternidade me tem... em seu ventre.

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Da série: “Ser NÃO é estar”