Poder de injustiças
Estamos entregues às armadilhas da evolução,
Para alguns a involução.
Do futuro –
Dependemos da expansão,
Que novas consciências –
Expandam-se:
A transformação.
Com o passar dos anos,
Os jogos ganhando novas cartas.
O poder da manipulação,
Onde as verdades são postas de lado –
Onde as mentiras prevalecem em enredo sem coesão.
Para quê nos preocuparmos?
A liderança não está em nossas mãos,
Somos apenas cartas amassadas.
Peças deterioradas pela ação do tempo,
Sem alguma serventia.
Lembrada a movimentação,
A cada período de eleição.
Fora disso, podemos ser descartados,
À qualquer momento, não há objeção.
A classe social, aos olhares de muitos,
Na periferia – Na favela – Comunidade -
Transformados em campo de concentração.
A todo instante atacado,
Não existem escrúpulos –
O importante é a ordem em meio ao caos.
Infelicidade – Fatalidade –
O sangue de alguém –
Escorrendo pela sarjeta.
Mais uma batalha:
Morte confrontada,
Lapidando o status do Estado.
Promovendo a crueldade,
No lugar que não dá o suporte.
Degustação do poder de injustiças,
Saboreando como o manjar dos deuses –
Na mídia destilando falsas notícias.
Enquanto, a população engole a seco,
Ou vomitando o indesejado.
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