Poder de injustiças

Estamos entregues às armadilhas da evolução,

Para alguns a involução.

Do futuro –

Dependemos da expansão,

Que novas consciências –

Expandam-se:

A transformação.

Com o passar dos anos,

Os jogos ganhando novas cartas.

O poder da manipulação,

Onde as verdades são postas de lado –

Onde as mentiras prevalecem em enredo sem coesão.

Para quê nos preocuparmos?

A liderança não está em nossas mãos,

Somos apenas cartas amassadas.

Peças deterioradas pela ação do tempo,

Sem alguma serventia.

Lembrada a movimentação,

A cada período de eleição.

Fora disso, podemos ser descartados,

À qualquer momento, não há objeção.

A classe social, aos olhares de muitos,

Na periferia – Na favela – Comunidade -

Transformados em campo de concentração.

A todo instante atacado,

Não existem escrúpulos –

O importante é a ordem em meio ao caos.

Infelicidade – Fatalidade –

O sangue de alguém –

Escorrendo pela sarjeta.

Mais uma batalha:

Morte confrontada,

Lapidando o status do Estado.

Promovendo a crueldade,

No lugar que não dá o suporte.

Degustação do poder de injustiças,

Saboreando como o manjar dos deuses –

Na mídia destilando falsas notícias.

Enquanto, a população engole a seco,

Ou vomitando o indesejado.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 10/03/2022
Reeditado em 13/03/2022
Código do texto: T7469439
Classificação de conteúdo: seguro
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