Do sol o girassol

Às vezes, bate um cansaço –

De muito me doar –

E nada receber.

Mídia de superficialidades,

Um tanto fútil na mediocracia.

A decepção vertendo na alma,

Feito sangue incolor.

As pessoas -

Não se importam com os sentimentos,

Com o que realmente sentes.

Conviver(o) com a invisibilidade,

A busca por interesses,

Em que nada combina comigo.

O receio de ser mal interpretada,

Jogado na lata do lixo.

Está é uma grande incógnita da vida,

Que nem tão pouco gera a demanda.

A maledicência - O disse me disse –

Fatos incontestáveis,

As batalhas travadas todos os dias.

Antes de levantar da cama –

A ansiedade cortando na carne,

A arte em não deixar transparecer –

Os seus limites e fraquezas,

Mesmo com um punhal cravado no peito.

Na indisciplina de sempre se apresentar –

Em estado pleno de graça.

O sol lá fora em todo o esplendor –

Feito girassol – Absorvo a energia.

De querer me mostrar como realmente sou,

E não como desejam os outros –

Infundados julgamentos.

A natureza –

Das flores a beleza –

Força vital incomparável –

A realeza –

Em qualquer lugar –

Sempre serei a mesma pessoa –

Tão absoluta –

Em pertencimento.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 05/03/2022
Código do texto: T7465646
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