Do sol o girassol
Às vezes, bate um cansaço –
De muito me doar –
E nada receber.
Mídia de superficialidades,
Um tanto fútil na mediocracia.
A decepção vertendo na alma,
Feito sangue incolor.
As pessoas -
Não se importam com os sentimentos,
Com o que realmente sentes.
Conviver(o) com a invisibilidade,
A busca por interesses,
Em que nada combina comigo.
O receio de ser mal interpretada,
Jogado na lata do lixo.
Está é uma grande incógnita da vida,
Que nem tão pouco gera a demanda.
A maledicência - O disse me disse –
Fatos incontestáveis,
As batalhas travadas todos os dias.
Antes de levantar da cama –
A ansiedade cortando na carne,
A arte em não deixar transparecer –
Os seus limites e fraquezas,
Mesmo com um punhal cravado no peito.
Na indisciplina de sempre se apresentar –
Em estado pleno de graça.
O sol lá fora em todo o esplendor –
Feito girassol – Absorvo a energia.
De querer me mostrar como realmente sou,
E não como desejam os outros –
Infundados julgamentos.
A natureza –
Das flores a beleza –
Força vital incomparável –
A realeza –
Em qualquer lugar –
Sempre serei a mesma pessoa –
Tão absoluta –
Em pertencimento.
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