Passo a passo na estrada
Passo a passo na estrada
Os meus olhos em colapso –
Uma visão nublada,
Sinto com o coração da vida –
As calamidades.
A invisibilidade,
As vozes gélidas de alguns –
A alma mais um deserto,
Interesses em profusão.
Para quê gastar saliva,
Em demasiada contestação?
Mera perca de tempo,
O vento fazendo girar os moinhos.
Mentes trabalhadas,
Pessoas fracassadas –
Narcisismo infundado.
O meu ponto de vista,
Amplamente trabalhado.
Pertenço ao aspecto –
Voltado para a luz –
Na demanda do bem.
Em atitudes sombrias,
Para alguns.
Não são todos aptos,
Para aceitar as diferenças entre os seus.
Improvavelmente –
Para transfigurarem o próprio semblante.
O mal – O caos – Geram as guerras –
Poder – Aquisições –
Uma faca de dois gumes –
O equivalente em ganhar ou perder.
Neste jogo macabro,
Com muito derramamento de sangue.
Para quê cessar os movimentos,
Quando ainda não se sangra –
Perdido em meio a batalha crucial?
Atentados da balbúrdia –
Em todas as direções,
Sobrevivendo aos maus augúrios alheios.
Tenho o meu próprio discernimento,
As leis que me regem sob uma tsunami –
De blasfêmia,
Sobrepondo-se à falsidade pelo caminho.
Recrio trilhas –
Refaço labirintos
Não me importo em tecer a estrada,
Mesmo que seja – Sozinha.
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Blog Poesia Translúcida