Nunca foi amor

Paro na porta e me deparo com a cena, mil vezes passo por ali novamente com meus pensamentos. As lágrimas rolam junto com todos os flashes dos momentos, que vivemos no nosso local de prazer. O amor parecia não ter fim e me entregava para ti como se fosse a última vez. No calor do nosso corpo, o sentimento mais belo se enraizava, e nos prendia em nós, a alma, o suor, o desejo, o cheiro e nossos corpos nus. Como o movimento do vento, a brisa suave o amor me inebriava. Como pôde acabar naquela madrugada, quando aquela cena amargurada peguei, e tudo o que eu sentia, ficou na estrada do desamor em massa, e na tua farsa eu me me encontrei. Nunca foi amor, sempre foi trapaça!