Todos iguais

A liberdade em meus pensamentos –

Volitando através da abdução, sonhos.

No momento pelo qual passamos,

Toda e qualquer ajuda é bem vinda –

Por menor que seja.

O bem está amparado na benevolência,

Amenizando as consequências do caos.

Nem tudo está ao alcance –

O sofrimento gera as suas reações.

As feridas serão fechadas –

As cicatrizes para sempre existirão,

Para fazermos relembrar –

Afim, de não repetirmos os mesmos erros.

Porém, a humanidade está voltada à vaidade,

Deixando aflorar o egocentrismo.

O mundo desde o início –

É pautado entre guerras e disputas territorialistas,

Evidenciando os egos inflamados.

O ser humano é egoísta na concentração de riquezas,

Criando armas, usando o capital para a tecnologia bélica –

Com o único intuito da dominação,

Não permitindo enxergar o próximo ao seu redor,

Assim como as suas necessidades.

Enquanto, não aceitarmos a diferença dos próximos,

Não existirá plenamente a paz.

Pois nunca estamos satisfeitos com o que realmente possuímos.

Desejando ainda mais o poder,

Escravizando os demais -

Por alguma razão se apresenta com menos e/ou quase nada.

A transitoriedade é inconstante,

Nesta guerra de interesses fúteis.

Onde se tortura e se mata –

Devastando o território inimigo por nada.

Sem ao menos (re) descobrir –

Que somos todos iguais.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 01/03/2022
Código do texto: T7462742
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