Todos iguais
A liberdade em meus pensamentos –
Volitando através da abdução, sonhos.
No momento pelo qual passamos,
Toda e qualquer ajuda é bem vinda –
Por menor que seja.
O bem está amparado na benevolência,
Amenizando as consequências do caos.
Nem tudo está ao alcance –
O sofrimento gera as suas reações.
As feridas serão fechadas –
As cicatrizes para sempre existirão,
Para fazermos relembrar –
Afim, de não repetirmos os mesmos erros.
Porém, a humanidade está voltada à vaidade,
Deixando aflorar o egocentrismo.
O mundo desde o início –
É pautado entre guerras e disputas territorialistas,
Evidenciando os egos inflamados.
O ser humano é egoísta na concentração de riquezas,
Criando armas, usando o capital para a tecnologia bélica –
Com o único intuito da dominação,
Não permitindo enxergar o próximo ao seu redor,
Assim como as suas necessidades.
Enquanto, não aceitarmos a diferença dos próximos,
Não existirá plenamente a paz.
Pois nunca estamos satisfeitos com o que realmente possuímos.
Desejando ainda mais o poder,
Escravizando os demais -
Por alguma razão se apresenta com menos e/ou quase nada.
A transitoriedade é inconstante,
Nesta guerra de interesses fúteis.
Onde se tortura e se mata –
Devastando o território inimigo por nada.
Sem ao menos (re) descobrir –
Que somos todos iguais.
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Blog Poesia Translúcida