Governantes da involução
Desperdício de tempo –
Principalmente de vidas,
Sonhos deixados para trás.
Seres desprezíveis –
Uma parcela da humanidade doentia,
Não se compadecem do sofrimento alheio.
Anos de conquistas perdidos,
Por entre a devastação.
No piscar dos olhos –
Vira poeira ou um mar de lama –
Tragédias anunciadas,
Nunca dá em nada.
O passado remoto –
No corpo o terror,
Na alma o pavor.
A banalização do ódio,
Injustiças cometidas.
Inconsequentes planos,
Completamente forjados.
Sem alguma garantia de satisfação,
Ervas daninhas por todo o lugar,
Misturando-se à plantas saudáveis –
Não separam o joio do trigo.
A enxurrada da covardia,
Levando o que encontra para baixo.
Sequelas negativas da sociedade,
Governantes da involução.
Mais um inocente nascendo,
Em meio à comemoração.
Bem vindo ao jogo da manipulação,
Crescerá com a perspectiva de mudanças.
Se for mais forte,
Talvez ultrapasse as sujas estratégias.
No despertar da consciência –
Raciocinando fora da caixinha.
Contestando valores,
Não aceitando a sordidez das regras.
Se assim não for:
Será apenas mais um recruta.
No exército da imbecilidade,
Outro igual diante da implantada realidade.
É necessário que haja a indagação,
Para a democracia se manter de pé,
Com o clamor da indignação, tenha fé.
O debate é justo e necessário,
Afim de cessar a frustração.
Do mundo envolvido no teatro de interesses,
Culminando nesta guerra infernal.
Onde se perdem vidas –
Possibilidades de transformação,
A oportunidade crescente de equilíbrio.
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