Sumariamente derrotados
Realizamos as nossas escolhas?
Ou já nascemos com os nossos destinos traçados?
Doce melancolia no desejo –
Pelo anseio da verdade,
Nuances descortinando em estranhos devaneios.
As injustiças por todos os lados,
A realidade cruel e aterradora -
Avalanche em nossos sonhos, avassaladora.
Magnífico é o despertar,
O exame de consciência, nem sempre para todos.
Pois somos moldados para obedecer,
Acatar as ordens –
Daqueles que se julgam mais fortes.
Protegidos pelo poder aquisitivo maior,
Subjugados - Entregues à própria sorte.
No futuro próximo para a humanidade,
Chegaremos ao momento crucial.
Em inúmeras questões,
Faremos a escolha -
Certa ou não é uma incógnita,
Será selado o futuro dos seres humanos.
Se sobrará alguém ou não –
Quem é que sabe?
A natureza a cada dia,
Mais devastada pelo poder público,
Com a ajuda da população –
Não há o respeito.
Sem o menor resquício de piedade,
Na luta desleal contra o fogo e máquinas –
Também a poluição.
Construímos o nosso próprio fim,
Um desfecho impiedoso –
Sem clemência.
Não haverão tributos para reverter o caos,
A Grande Mãe Terra cobrará com sacrifícios.
Os desmandos contra a força maior do Planeta,
Os algozes em demasiada escala,
Seres repugnantes de uma guerra sem trégua.
Sumariamente derrotados –
Não haverá riquezas que possa reverter a devastação,
Enfim, aos intrusos do planeta, aniquilação.
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